ETAPAS DO BLOQUEIO DE ENERGIAS PERIGOSAS
ETAPAS DO BLOQUEIO DE ENERGIAS PERIGOSAS

ETAPAS DO BLOQUEIO DE ENERGIAS PERIGOSAS

Neste artigo, vamos entender as etapas para chegar ao estado de energia zero e quando as utilizar.

Para sistemas, equipamentos e instalaçoes gerais são utilizadas 5 etapas como procedimento padrão, já em instalações alimentadas de alta tensão, ou seja, acima de 1000 volts em corrente alternada, são utilizadas 7 etapas para aplicação da técnica.

  1. Seccionamento: É a etapa que se secciona a energia de DIE – Dispositivo Isolante de Energia. Os DIE mais comuns são disjuntores, fusíveis e válvulas, ou seja, o ato de seccionar significa que interrompe o fluxo da energia, seja desligando um disjuntor, sacando um fusível ou fechando alguma válvula.
  2. Bloqueio: Aplica-se o dispositivo de bloqueio e o cadeado no DIE. Os dispositivos de bloqueio mais comuns são as garras de multibloqueio, dispositivos de bloqueio de válvulas, cabos para bloqueio de válvulas e outros. Com esta etapa bem realizada, garante-se que ninguém possa reenergizar o sistema.
  3. Sinalização: É aplicação da etiqueta ou cartão de bloqueio. Nesta identificação é comum ter informações como nome do bloqueador, motivo do bloqueio, hora de aplicação do bloqueio e outras que sejam relevantes. Também é considerada etapa da sinalização, a cartão de bloqueio dos executantes da atividade, identificando o dono do cadeado aplicado.
  4. Liberação de Energias Residuais: Nesta etapa liberamos a energia que ainda pode permanecer no equipamento, sistema ou instalação, mesmo após a fase do seccionamento. Como por exemplo abrir o dreno de uma linha que ainda continha vapor ou mesmo soda cáustica. Pode ainda haver a espera do resfriamento de uma superfície que continua aquecida, o alivio de uma linha hidráulica e outras.
  5. Teste de Energia Zero: São realizados testes para verificar se o bloqueio até aqui foi bem realizado, ou seja, é a forma de atestar que o bloqueio de energias perigosas foi bem empregado. São exemplos de testes de energia zero: A tentativa de partir um equipamento, a realização de medição com multímetro para constatar ausência de corrente/tensão elétrica, utilização de pirômetro para verificar a temperatura de uma superfície, verificação de manômetro para verificar ausência de pressão e outros.

Como dito na abertura, as instalações em alta tensão, ainda contam com as seguintes etapas:

  1. Aterramento e equipotencialização: Etapa que traz todas as fases do transformador para mesma potência, ligando as fases entre elas. Após isto aplica-se o aterramento das fases.
  2. Proteção de elementos energizados: Como pode haver elementos da concessionária de energia ainda com a presença de energia elétrica, nesta etapa ocorre os anteparos nesta instalação para prevenção de contato acidental.

Somente após a aplicação de todas as etapas é que é possível garantir o ESTADO DE ENERGIA ZERO. Nem sempre é simples a aplicação de todas as etapas necessárias, já que um mesmo equipamento pode contar diversas energias e muitos pontos de bloqueio com necessidade de mais de um tipo de teste de energia zero.

Por isso é importante que as empresas elaborem os procedimentos de bloqueio para todos os equipamentos, sistemas e instalações presentes em sua planta. Além disso é importante que os procedimentos sejam realizados por pessoas devidamente treinadas

CONTE COM A ITTUS PARA:

  • Treinamento de bloqueio de energias perigosas para Bloqueadores e Executantes, nas modalidades presencial, online e e-learning, desenvolvendo material personalizado de treinamento para ser disponibilizado em sua universidade corporativa.
  • Elaboração de procedimento geral para realização de Bloqueio de Energias Perigosas.
  • Elaboração dos procedimentos de bloqueio específicos para cada máquina, sistema ou instalação.

Inspeção das instalações para verificação de oportunidades de melhorias para correta aplicação do Bloqueio de Energias Perigosas.

 

Autor: Daniel Silveira Netto

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